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23 Coisas que Não nos Contaram Sobre o Capitalismo

Published: at 14:13

Livro 23 Coisas que Não nos Contaram Sobre o Capitalismo

Resumo do Livro: 23 Coisas que Não nos Contaram Sobre o Capitalismo - Ha-Joon Chang

23 Coisas que Não nos Contaram Sobre o Capitalismo é um livro provocativo e acessível escrito pelo economista Ha-Joon Chang. Nele, o autor desconstrói mitos populares sobre o capitalismo moderno, desafiando as ideias propagadas por economistas neoliberais e apresentando uma visão mais realista e crítica do sistema econômico que domina o mundo. A obra é organizada em 23 capítulos, cada um desmentindo uma crença amplamente difundida, com reflexões que abrangem economia, desigualdade, política, e sociedade.

A seguir, apresentamos um resumo detalhado e capítulo a capítulo.


Table of contents

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Introdução: O que não podemos ver claramente no capitalismo?

Chang começa destacando que as narrativas dominantes sobre o capitalismo frequentemente mascaram suas falhas e complexidades. Ele critica a ideia de que o sistema de livre mercado é natural e inevitável, expondo como as políticas e instituições que moldam o capitalismo são criadas por decisões humanas e permeadas por ideologias.


Capítulo 1: Não existe algo como um mercado verdadeiramente livre

Chang argumenta que todos os mercados são regulados por regras, como leis trabalhistas ou restrições comerciais. O “livre mercado” é, na verdade, uma construção política, e as escolhas sobre quais regras implementar refletem valores e interesses específicos.


Capítulo 2: As empresas não devem ser geridas no interesse de seus proprietários

A crença de que as empresas devem priorizar apenas os interesses dos acionistas é criticada. Chang explora como essa abordagem leva à tomada de decisões de curto prazo, prejudicando trabalhadores, consumidores e a sociedade em geral.


Capítulo 3: A maioria das pessoas nos países ricos recebe mais do que deveria

Chang desafia a ideia de que trabalhadores em países ricos recebem salários mais altos devido à sua produtividade superior. Ele argumenta que fatores como protecionismo e poder político explicam melhor essa disparidade.


Capítulo 4: A máquina de lavar mudou mais o mundo do que a internet

Contrariando a narrativa de que vivemos na era de maior mudança tecnológica, Chang afirma que os avanços tecnológicos do passado, como a máquina de lavar, transformaram mais profundamente a vida cotidiana da população média do que a revolução da internet.


Capítulo 5: Supor que os pobres são mais empreendedores que os ricos é um mito

Embora os pobres frequentemente precisem ser criativos para sobreviver, Chang aponta que os ricos têm acesso a recursos e redes que lhes permitem empreender de forma mais eficiente e em maior escala.


Capítulo 6: A economia global não é tão globalizada quanto você pensa

Chang mostra que o nível de integração econômica no mundo atual não é tão elevado quanto se acredita, sendo comparável a períodos anteriores, como o final do século XIX. Ele argumenta que a globalização é limitada por barreiras políticas e econômicas.


Capítulo 7: O capitalismo tornou o mundo mais próspero, mas não necessariamente mais justo

O autor reconhece os avanços econômicos trazidos pelo capitalismo, mas destaca que o sistema também gerou desigualdades extremas e crises econômicas que prejudicam os mais vulneráveis.


Capítulo 8: As pessoas em países pobres são mais inovadoras do que imaginamos

Chang argumenta que, em países pobres, as pessoas frequentemente encontram maneiras engenhosas de superar desafios com recursos limitados, mostrando grande capacidade de inovação.


Capítulo 9: Políticas protecionistas ajudaram os países ricos a se desenvolverem

Contrariando a ideia de que o livre comércio é sempre benéfico, Chang ilustra como muitos países ricos usaram políticas protecionistas para proteger suas indústrias emergentes antes de se tornarem potências econômicas.


Capítulo 10: Os EUA não têm o menor governo do mundo

Embora os EUA sejam frequentemente citados como defensores de um governo pequeno, Chang explica que o país gasta muito em áreas como defesa e subsídios, contradizendo a ideia de que seu governo interfere pouco na economia.


Capítulo 11: O amor ao mercado não é um traço humano natural

Chang refuta a visão de que os mercados são uma extensão natural das interações humanas. Ele argumenta que sociedades pré-industriais priorizavam valores como solidariedade e cooperação, e que a primazia dos mercados é uma construção histórica.


Capítulo 12: Governos podem escolher os vencedores – e o fazem com frequência

O autor discorda da ideia de que o governo é incapaz de identificar setores econômicos promissores. Ele cita exemplos de países como Coreia do Sul e Japão, onde políticas industriais estratégicas impulsionaram o crescimento.


Capítulo 13: Tornar os ricos mais ricos não beneficia todos

A teoria do “trickle-down economics” (riqueza que “escorre” dos ricos para os pobres) é criticada por Chang, que destaca como o aumento da desigualdade não leva necessariamente a maior crescimento econômico.


Capítulo 14: Os gestores de grandes empresas não merecem seus altos salários

Chang analisa como a remuneração de executivos disparou nos últimos anos, sem uma correspondente melhoria no desempenho das empresas. Ele argumenta que esse aumento é mais uma questão de poder político do que de mérito.


Capítulo 15: As pessoas nos países pobres vivem mais tempo hoje porque são mais ricas?

Embora o aumento da renda tenha contribuído para melhorias em saúde e expectativa de vida, Chang ressalta que políticas públicas, como vacinação e saneamento, desempenharam um papel ainda mais significativo.


Capítulo 16: Podemos aprender muito com empresas ruins

Empresas que enfrentam dificuldades ou falhas oferecem lições valiosas sobre os limites do capitalismo e a importância de regulação e inovação.


Capítulo 17: Educação por si só não resolve a desigualdade

Chang desafia a ideia de que a educação é a solução universal para problemas econômicos. Ele argumenta que a criação de empregos de qualidade e políticas redistributivas são igualmente essenciais.


Capítulo 18: O capitalismo precisa ser mais ético

O autor propõe que o capitalismo deve ser orientado por valores éticos e sociais, em vez de focar exclusivamente no lucro. Ele defende maior responsabilidade corporativa e governamental.


Capítulo 19: Igualdade de oportunidades não é suficiente

Chang argumenta que focar apenas na igualdade de oportunidades ignora desigualdades estruturais que limitam o sucesso de muitos, mesmo quando as condições iniciais são iguais.


Capítulo 20: O governo não é inerentemente ineficiente

Contrariando o discurso neoliberal, Chang mostra que governos podem ser altamente eficientes em áreas como saúde, educação e infraestrutura, muitas vezes superando o setor privado.


Capítulo 21: O sistema financeiro tornou-se excessivamente poderoso

Chang critica o crescimento descontrolado do setor financeiro, argumentando que ele desvia recursos de setores produtivos e aumenta a instabilidade econômica.


Capítulo 22: O mundo não está ficando mais meritocrático

Apesar do discurso meritocrático, Chang aponta que fatores como herança, conexões sociais e privilégios continuam a desempenhar papéis centrais no sucesso individual.


Capítulo 23: O capitalismo pode ser melhorado

No capítulo final, Chang defende que o capitalismo não precisa ser abolido, mas reformado. Ele propõe um modelo econômico mais inclusivo, sustentável e justo, que combine os benefícios do mercado com políticas sociais robustas.


Conclusão: Desmistificando o capitalismo

Chang encerra o livro enfatizando que uma compreensão mais realista do capitalismo é essencial para criar sociedades mais justas e prósperas. Ele encoraja os leitores a questionarem as narrativas dominantes e a buscarem soluções que priorizem o bem-estar coletivo.


Este resumo abrange as principais ideias de cada capítulo de 23 Coisas que Não nos Contaram Sobre o Capitalismo, oferecendo uma visão geral da obra para leitores interessados em entender as críticas e propostas de Ha-Joon Chang.


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